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Motiva firma parceria com a SOS Mata Atlântica para a criação do seu primeiro corredor ecológico na região do Vale do Paraíba

Com aporte de R$ 1 milhão, iniciativa irá recuperar 16 hectares entre o Médio Tietê e o Médio Paraíba do Sul e tem potencial para capturar 9 mil toneladas de carbono

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written by Motiva, on 23/09/2025

 Foto aérea de uma rodovia

A iniciativa faz parte das ações da Motiva para avançar na agenda de preservação e conservação da biodiversidade nos territórios em que está presente. Créditos: Motiva.

São Paulo, 23 de setembro de 2025 – A Motiva, a maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, acaba de firmar uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para criar o seu primeiro corredor ecológico. A Companhia vai destinar cerca de R$ 1 milhão em um projeto voluntário de restauração florestal para recuperar 16 hectares na Mata Atlântica em área prioritária entre as bacias hidrográficas do Médio Tietê e Médio Paraíba do Sul, na região do Vale do Paraíba. A iniciativa faz parte das ações da Motiva para avançar na agenda de preservação e conservação da biodiversidade nos territórios em que está presente.

 

Pelos termos do acordo, a SOS Mata Atlântica irá atuar como o parceiro técnico para viabilizar o corredor. A organização será responsável pela definição da área a ser recuperada, bem como pela restauração, monitoramento e ações de engajamento com a comunidade local. Ao todo, serão plantadas cerca de 40 mil mudas de árvores nativas do bioma neste projeto, que tem perspectiva de expansão no médio e longo prazo. O anúncio da parceria ocorreu hoje no evento de sustentabilidade do Motiva 2035, realizado em São Paulo.

 

“O tema da biodiversidade tem uma forte conexão com as mudanças climáticas em curso, na medida em que a conservação e preservação das florestas ajuda a regular a temperatura global e, por consequência, reduz o risco climático. Ao longo de 2025, a Motiva vem avançando nesta frente ao assumir compromissos públicos de proteção ao meio ambiente, e a parceria com uma instituição tão reconhecida como a Fundação SOS Mata Atlântica nos ajuda a transformar esses compromissos em realidade”, afirma o vice-presidente de Inovação, Tecnologia, Risco e Sustentabilidade da Companhia, Pedro Sutter.

 

A previsão é de que o plantio das 40 mil mudas de árvores de espécies nativas ocorra durante o próximo período de chuvas, entre outubro de 2025 e março de 2026.

 

Para a Fundação SOS Mata Atlântica, que acaba de completar 39 anos em defesa do bioma, a parceria com a Motiva se conecta com uma de suas principais estratégias de atuação, a recuperação de áreas degradadas no bioma. Esta ação traz de volta a floresta, e a sua biodiversidade, em regiões que enfrentam grandes desafios socioambientais, como a escassez de água e os desastres climáticos cada vez mais frequentes.

 

“Sem a Mata Atlântica, não há água limpa, saúde e nem qualidade de vida para a população. Neste sentido, as iniciativas de recuperação e conservação neste bioma podem contribuir como soluções para as crises globais do clima e da biodiversidade. Por isso, é extremamente importante a união de diferentes setores em prol da Mata Atlântica”, afirma o diretor executivo da Fundação, Luís Fernando Guedes Pinto.

 

Neutralidade carbônica em 2035 O plantio para a criação do corredor ecológico passará por um processo que mensura e verifica a remoção e balanço de gases de efeito estufa (GEE), e volume de carbono capturado pelo projeto será contabilizado pela Motiva para alcançar a sua meta de neutralidade carbônica nos escopos 1 (emissões diretas) e 2 (consumo de energia) até 2035. A previsão é de que o projeto gere, até 2042, cerca de 9 mil créditos verificados, que poderão ser usados para compensar as emissões da Companhia por se tratar de um projeto voluntário.

 

Trata-se do primeiro projeto de compensação da Motiva na modalidade Insetting, no qual uma empresa investe em projetos de redução ou remoção de emissões dentro da sua cadeia de valor. No caso, a Companhia atua na região por meio da concessionária RioSP, que opera as rodovias Presidente Dutra e BR-101 (no trecho entre Ubatuba e o Rio de Janeiro).

 

Dada a perspectiva da remoção de carbono, o projeto conta com um processo de verificação por terceira parte, que será realizado pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). A organização irá submeter a iniciativa ao processo MRV (monitoramento, reporte e verificação) para acompanhar a taxa de captura de carbono, seguindo as melhores práticas internacionais das metodologias Verra e Gold Standard.

 

 

Bioma mais devastado do Brasil

 

Atualmente, a Mata Atlântica é considerada o bioma mais devastado do Brasil, contando com só 24% de sua cobertura florestal original. Presente em 17 estados e 3,4 mil municípios, é caracterizada por uma rica fauna e flora, sendo a casa de 20 mil espécies de plantas, sendo 6 mil endêmicas, 1,025 mil aves, 384 mamíferos, 719 anfíbios e 517 répteis. Além da sua biodiversidade, concentra 72% da população brasileira e responde por cerca de 80% do PIB nacional, o que torna o território estratégico do ponto de vista social, econômico e ambiental.

 

No bioma, a Fundação já plantou mais de 43 milhões de árvores nativas, o equivalente a uma área do tamanho de Recife (PE), em parceria com mais de 1.300 empresas, além de apoiar mais de 500 parques e reservas. Por ser uma floresta extremamente rica em espécies, porém muito ameaçada, é considerada um dos 5 principais hotspots de biodiversidade do mundo.

 

 

Compromissos de preservação da biodiversidade

 

A parceria com a SOS Mata Atlântica marca mais uma etapa no avanço da sua estratégia na agenda de preservação da biodiversidade. No início deste ano, a Companhia assumiu o compromisso com os princípios do No Net Loss em biodiversidade. Na prática, isto significa assegurar que os impactos causados por suas operações sejam evitados, minimizados e, quando inevitáveis, compensados, gerando um saldo neutro ou positivo aos ecossistemas.

 

Em julho deste ano, a Motiva se tornou a primeira empresa de infraestrutura de mobilidade da América do Sul a aderir ao Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TNFD), iniciativa global com foco na preservação da biodiversidade. Ao aderir ao TNFD, a Companhia assumiu o compromisso de mapear os riscos e as oportunidades financeiros associados à natureza e divulgar, de forma periódica, as informações ao mercado e aos seus investidores.

 

Antes da adesão formal, a Motiva já vem utilizando a metodologia do TNFD para mapear os riscos e oportunidades em biodiversidade em seus ativos de rodovias. A Companhia está finalizando um estudo, conduzido com apoio da consultoria Origami, para avaliar os mais de 4 mil quilômetros de vias sob sua concessão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. O levantamento servirá de insumo para a definição dos planos de mitigação da plataforma.

 

Todas estas iniciativas estão diretamente conectadas ao pilar estratégico “Redução do Risco Climático e da Pegada Ambiental”, que integra o eixo “Liderança Sustentável” da Ambição 2035, estratégia de longo prazo da Motiva.

 

 

Sobre a Motiva I Maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, atua nas plataformas de Rodovias, Trilhos e Aeroportos. São 39 ativos, em 13 estados brasileiros e 16 mil colaboradores. A Companhia é responsável pela gestão e manutenção de 4.475 quilômetros de rodovias, realizando cerca de 3,6 mil atendimentos diariamente. Em Trilhos, por meio da gestão de metrôs, trens e VLT, transporta anualmente 750 milhões de passageiros. Em Aeroportos, com 16 unidades no Brasil e três no exterior, atende aproximadamente 45 milhões de clientes anualmente. Foi a primeira empresa a abrir capital no Novo Mercado da B3 e compõe há 14 anos o hall de sustentabilidade da B3.

 

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